Produção Remota com RTS

Soluções para matrizes de comunicação entre produções remotas e o centro de controlo.
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O mundo “pós-COVID-19” será um pouco diferente do mundo a que estávamos habituados e consequentemente, haverá uma procura superior de soluções para produção remota. Então o que define “Produção Remota”?

  1. Um broadcaster  que envia o seu conteúdo para outra instalação no outro lado do oceano.
  2. Uma central de transmissão de um broadcaster ou um hub que se encontra conectado a uma transmissão de um local remoto (por exemplo: um estádio de futebol), que pode  ser um carro de exteriores.
  3. Operadores que se encontram em contato direto com o broadcaster principal enquanto operam a transmissão na central.

Todos estes casos são comuns e a RTS tem experiência de muitos anos neles. O que tem vindo a mudar tem sido na utilização do protocolo IP, que passa a ser cada vez mais utilizado para poupar em custos e recursos humanos que precisariam estar no local dos eventos transmitidos por televisão.
 

Agora considere-se o diagrama seguinte. Temos dois sistemas de comunicação separados que se encontram a funcionar de forma isolada, um do outro. O que seria necessário fazer  para que pudessem agir como um único sistema inteligente? Antes de responder à pergunta, deveria considerar a distância entre os locais que enviam o sinal e a local de receção. Pode conectar-se sem se preocupar com as diretrizes de latência LAN pré-definidos? Se a resposta for sim, o OMNEO funciona com redes de latência até 20ms.

Se a resposta for não, então deverá considerar o sistema RVON (RTS Voice over network). Trata-se de um sistema que foi posto à prova e testado para transportar comunicações (áudio e dados) através da rede WAN. Isto permite que as ligações de comunicação possam ser feitas de um continente para o outro. É necessário que a sua matriz já tenha a funcionalidade RVON que suporta tradicionalmente o codec G.711 que está disponível em todos os painéis KP Series. O ODIN e a carta RVON+ da última geração, também suportam o codec G.722. Assim, oferece-se  áudio de alta qualidade, quando ligado um ODIN ou uma ADAM com carta RVON+ na aplicação de audio tielines . 

Desde Julho de 2020, a RTS tem estendido a utilização dos codecs G.722, como um download opcional para todos os KP Series, o que significa que as matrizes e os keypanels passam a poder suportar o G.722. Isto permite reduzir a fadiga do operador durante as sessões mais alargadas e facilita ter uma infraestrutura VoIP mais robusta, com maior qualidade e transformando a família de painéis KP Series tornando-a mais  versátil.

O primeiro passo ao ligar dois sistemas de comunicação isolados, é estabelecer ligações de áudio, ou tielines de áudio, entre duas matrizes, neste caso, duas Odin. 

Não existem regras ou limites, mas as decisões devem ser feitas no que diz respeito a: 

  1. Quantas “conversas” simultâneas são necessárias entre a sala de controlo e o local da transmissão (Estádio de futebol) e desta forma terá o número de tielines que necessita.
  2. Qual a distância entre locais para escolher-se o tipo de tecnologias (OMNEO ou RVON) 

Após estabelecer como é que o áudio de uma matriz vai ser transmitido ao outro equipamento, a pergunta que surge é de como é que o sistema irá comportar-se e ser identificado como um sistema de comunicação único?

A resposta é a utilização de  “trunking” inteligente para providenciar um controlo no sistema de várias matrizes RTS, ou seja, sistemas de comunicações inteiros.

O computador de trunking TM10K é um controlador de várias matrizes que permite controlar os cross-points, alfas dos keypanels e o roteamento nos dois sistemas representados abaixo.

Isto ativa o fator “inteligência” para o conceito acima ilustrado e também suporta o   IFB remoto entre a sala de controlo e o local da transmissão.

Um único computador TM10K permite utilizar a inteligência do sistema em até cerca de 255 matrizes RTS e controlar até 10,000 tielines. É de notar também que o TM10K utiliza o trunking ethernet para que não esteja vinculado a um lugar específico.
 
A partir do fim de setembro de 2020, a RTS vai lançar uma atualização opcional, mas altamente recomendada.

Dado que o TM10K regista os cross-points da tieline entre matrizes e que podem alterar-se de forma dinâmica dependendo do tráfego na tieline, a RTS está a desenvolver recursos que permitam ativar o “Constant Gain” para que os níveis de áudio das tielines possam ser consistentes em todos as matrizes interligadas.

Isto irá permitir que vários sistemas em vários lugares geográficos, possam agir de forma unificada, incluindo no que diz respeito aos níveis de áudio das tielines.

O controlo de dados de trunking  é representado em laranja no diagrama acima.

 

Utilizando os Keypanels remotos

 

É possível operar os keypanels   de forma remota utilizando o RVON. Ilustramos a utilização de painéis remotos que se conectam por meio de RVON ao ODIN, mas isto apenas funciona com uma matriz equipada com RVON.

A RTS   recomenda vivamente a utilização de uma ligação VPN para conectar a sala de controlo com qualquer casa ou localização externa onde o painel estará a ser usado.

É de notar ainda que todos os equipamentos KP series (KP5032, 4016, DKP4016, KP 3016 e DKP3016), podem converter-se para incluir a funcionalidade RVON, ao instalar-se o firmware que se pode descarregar do site da RTS.

Encontramo-nos à sua disposição caso deseje saber mais sobre como as soluções da RTS Intercoms podem otimizar o seu workflow.