RTS APPLICATION NOTE 1:
RTS: Ligações Partyline 2-fios à sua Matriz de Intercom
Os sistemas partyline de 2-fios são simples e económicos para fornecer comunicações a vários utilizadores que compartilham um ou dois canais. Como o nome indica, este tipo de sistema une todos os utilizadores com um único cabo. O cabo vai para um beltpack, que também tem uma entrada jack para headsets. Cada beltpack tem um cabo para unir o beltpack seguinte e criar uma corrente de beltpacks e canais de comunicação.
Num sistema single-channel, todos os utilizadores podem falar e ouvir-se entre si. Já num sistema two-channel é possível criar dois grupos separados. O sistema Partyline de 2-fios usa 3 cabos: o cabo que transporta áudio, a corrente de alimentação e a ligação “terra”. Num sistema two-channel, o cabo que fornece a alimentação também tem um sinal super-imposto. Este tipo de sistemas é geralmente referido como “ground-referenced”.
Esta Application Note demonstra as diversas maneiras como pode tirar proveito das suas matrizes RTS para interligar equipamentos analógicos de 2-fios.
Operação Stand-Alone vs Matricial
O sistema partyline de 2-fios, em modo de operação stand-alone, não pode ser usado com mais nada sem ser uma fonte de alimentação e vários beltpacks. Mas em muitos casos, é conveniente conectar a partyline a uma matriz. Este modo de operar oferece possibilidades adicionais, mas, na maioria dos casos, requer uma interface entre o sistema Two-wire e a matriz.
User Case A: Stand-Alone
Este é o caso mais simples, conforme mencionado anteriormente, que não requer mais nada sem ser belt-packs e uma fonte de alimentação. O exemplo acima representado usa um PS-20 que é específico para o esquema ground-referenced do RTS.
User Case B: Stand-Alone com a integração de um ODIN
Uma robusta matriz digital num espaço compacto de apenas 1RU, construída com tecnologia OMEO, fontes de alimentação redundantes e ainda com eficiência de energia (usando menos de 50W).
USE CASES C e D: Integração com ADAM / ADAM-M
ADAM e ADAM-M são sistemas modulares com placas com diferentes capacidades e funcionalidades.
O AIO-16A é usado para conectar keypanels analógicos. Como o áudio usa quatro fios elétricos (mais dois para dados do keypanel), este formato às vezes é chamado de quatro-fios. Os sistemas two-wire e four-wire não podem ser interconectados sem um adaptador. A RTS tem dois, o SSA-324 (um dispositivo analógico) e o DSI-2008 (que possui processamento de sinal digital).
USE CASE E: Integração via OMNEO
É possível passar de uma Two-wire Partyline para áudio IP de alta qualidade. O protocolo Dante é suportado pelo OMNEO Matrix Interface (OMI), uma placa que pode ser utilizada tanto para a ADAM como para a ADAM-M.
Com uma placa adaptadora de 2-fios para Dante, é eliminado o problema de se ter que fazer cabos analógicos únicos, para conectar um dispositivo ao outro, como seria necessário nos user cases C e D. O M45DR, por exemplo, comunica por meio de um conector RJ45 na parte traseira. Na maioria dos casos, estaria conectado a um Switch, que por sua vez é conectado ao OMI-card.
Conclusão: Os sistemas two-wire partyline podem ser usados numa configuração de matriz ou Stand-Alone. Estes user cases estão sumarizados na tabela abaixo:
RTS APPLICATION NOTE 2:
RVON - RTS Voice Over Network
RVON é uma opção para obter áudio a longa distância, sem a necessidade de ter uma infraestrutura a suportá-la. O protocolo RVON codifica o áudio para permitir que este seja enviado pela internet. Para usar o RVON, é necessário uma placa de matriz e também um dispositivo na outra extremidade que seja capaz de enviar e receber áudio RVON (como na figura 1) .Com a exceção do keypanel KP-3016A, todos os keypanels da família KP-Series são capazes de o fazer. (Pode fazer o download do firmware para RVON gratuitamente no site da RTS)
Utilzação do RVON-I/O
Para produtos analógicos que precisam de ser conectados remotamente, existe um conversor chamado RVON-I / O. Com este conversor não só é possível conectar produtos analógicos como também equipamentos legacy.
A Figura 2 mostra o RVON a ser usado para conectar um IFB, um keypanel KP-Series, conectado via AIO, um legacy keypanel (KP-96/7) e um Zeus III com um keypanel analógico. Também existe um software, o Virtual Keypanel ou VKP (para PC) que tem a capacidade de transmitir e receber áudio RVON.
(É de notar que o Cronus, ADAM e ADAM-M têm a capacidade de usar RVON diretamente, enquanto o Zeus III não e precisa da placa RVON-IO.)
RVON em aplicações de TRUNKING
Uma das aplicações mais usadas para RVON é o Trunking. Na figura 3, três intercoms são ligadas pelo RVON. O Trunkmaster emite comandos para os controladores de cada uma das matrizes para fechar ou abrir crosspoints, ou seja, para configurar os caminhos de áudio. Note-se que o Trunkmaster não faz comutações a nenhum áudio.
RVON para BITRATES reduzidos
RVON não é apenas um codec mas sim três-em-um. O hardware RVON da RTS suporta três codecs: G.711, G.729 e G.723 - todos eles com diferentes características técnicas e níveis de compressão, conforme resumido na Tabela 1.
Produtos RVON
A RTS tem vários produtos RVON que oferecem suporte ao mesmo, em praticamente qualquer aplicação:
- Placas de Matriz para Cronus, ADAM e ADAM-M
- Firmware para keypanels da série KP
- Software para ODIN
- Placas opcionais para KP-32, RP-1000, KP 12 CLD e DKP 16 CLD
- Software para PC (Virtual Keypanel)
- RVON-I /O: conversor analógico
Finalmente, algumas notas técnicas:
- O RVON requer endereços de IP fixos para trabalhar. A rede não suporta Network Adress Translation (NAT) e nas redes que suportam NAT, ainda existem soluções que funcionam, mas podem precisar de dispositivos de hardware adicionais (para criar túneis VPN).
- O download do firmware RVON, para os keypanels da série KP, é gratuito. Para instalá-lo, deve ser usado o software RTS chamado Firmware Upload Tool (FWUT). O FWUT está incluído no OMNEO Suite que também pode ser baixado no site da RTS.
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